Estiagem dizimou 87 mil hectares de cacau
- Vitor Augusto Xavier
- 11 de mar. de 2019
- 1 min de leitura
Um conhecido produtor com formação na área de agronomia considera imprescindível que se dê um novo enfoque a pesquisa, na busca de plantas tolerantes à secas e doenças como a vassoura-de-bruxa. Ele destaca que é alarmante a perda de 87.000 ha de cacaueiros em decorrência da última estiagem 2015/2016 conforme nota técnica da CEPLAC, “e nos parece que o ciclo de perda não se encerrou”.
Outra preocupação do agricultor é com a perda de tolerância à vassoura de bruxa de alguns clones considerados resistentes, mesmo com temperaturas altas e baixa umidade. Para ele, “é preciso avaliar para corrigir rumos, a transgênia é um processo que não pode deixar de ser considerado, até mesmo como ciência. A Uesc,salvo engano, já está trabalhando nesta linha de pesquisa. Um exemplo exitoso de avanço de pesquisa foi a do genoma do cacaueiro e da vassoura de bruxa, com a participação efetiva da Embrapa/Cenargen, Ceplac, Unicamp e Uesc, sob a coordenação e patrocínio da Secretaria de Agricultura do Estado da Bahia”.
A pesquisa deve ser também considerada na agenda de prioridades do cacau, um problema para o novo diretor da Ceplac, Guilherme Galvão de Oliveira Pinto.
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