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Secult lança edital Manoel Barreto para fortalecer segmento da capoeira



Mestres, contramestres ou grupos de capoeira de Ilhéus já podem inscrever projetos para o edital Manoel Barreto, a partir desta quinta-feira (30). O chamamento público é um concurso promovido pela Secretaria Municipal da Cultura (Secult), com o objetivo de selecionar propostas para o desenvolvimento da capoeira em diversos bairros e distritos de Ilhéus, organizar as solicitações e a distribuição de recursos financeiros.

A inscrição fica aberta até 15 de outubro e os projetos podem ser executados entre janeiro e fevereiro de 2019. Serão contemplados 10 grupos, com prêmios de R$ 2,5 mil.

Segundo o secretário municipal da Cultura, Pawlo Cidade, o edital baseia-se em princípios para garantir a simplificação, ampliação e descentralização da distribuição de recursos para a capoeira de Ilhéus. “Contempla atividades como batizados e troca de cordões, aquisição de materiais, realização de ações de formação (seminários, oficinas, cursos) e outras formas de criação e apresentação que propiciem o acesso à capoeira”, enfatiza.

Ele destaca a capoeira como uma representação cultural que mistura esporte, luta, dança, cultura popular, música e brincadeiras. “O Plano de Ações Estratégicas da Cultura, da Secult, também chamado de Cultura 500, aponta questões e proposições sobre a importância simbólica, cidadã, econômica e estratégica da cultura. Sua capacidade de otimizar as engrenagens da economia de Ilhéus, seja pela sua transversalidade, sua multiplicidade, e pelo seu poder criativo”, disse.

Quem é

 Manoel Barreto de Oliveira (Mané Barreto) nasceu em Malhador (Sergipe), em 26 de janeiro de 1930 e morreu em 8 de dezembro de 1988, dia de Nossa Senhora da Conceição, a padroeira dos capoeiristas. Foi portuário desde os 18 anos de idade, e se tornou um dos precursores da capoeira na beira do cais, organizando rodas, sobretudo nos terreiros de candomblé.

Mané foi de um tempo em que a capoeira tomava conta das ruas de Ilhéus. Casou-se com Maria Soledade Cardoso (dona Maricota), com quem teve nove filhos. Dois seguiram a trajetória do pai e se tornaram mestres de capoeira: Dui Barreto e Santos Barreto e um contramestre Chico Barreto.

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