Prefeitura demite mais de 500 comissionados
- Vitor Augusto Xavier
- 30 de out. de 2018
- 2 min de leitura

Prefeitura demite mais de 500 comissionados e contratados
Alegando falta de recursos e queda na arrecadação, a prefeitura de Itabuna acaba de anunciar a demissão de mais de 500 servidores comissionados e contratados nas diversas secretarias e o número poderá ser aumentado nos próximos dias. O governo também anuncia o fechamento do restaurante popular e enfrenta uma greve de quase 60 dias dos professores, com 98% de adesão, que deixou 18 mil alunos sem aula e cobram um reajuste de 6,81% . Eles realizaram hoje uma manifestação em frente ao Centro Administrativo Firmino Alves.
A categoria mantém o estado de greve em defesado reajuste estipulado pelo Ministério da Educação no importe de 6,81%, ainda que parcelado.Apresidente do Sindicato do Magistério -Simpi-, Carminha Oliveira, informa que a consultoria jurídica do sindicato apresentou uma contraproposta de reajuste parcelado em três vezes, que foi acatada pela categoria, mas que depende agora do aceite do Governo.
“Nós estamos defendendo a proposta de 6,81% parcelado, sendo 2% retroativo de junho à agosto; mais 2% de setembro à novembro e, por fim, 2,81% a serem pagos no mês de dezembro. Embora esta seja nossa proposta, continuamos abertos à negociação, desde que seja respeitado o valor determinado pelo MEC”, afirma a líder sindical.
Além do reajuste salarial, a categoria luta pelo pagamento imediato dos 157 professores que estão em situação de desvio de função, uma vez que já se encontram com dois meses de salário atrasado. A sindicalista salienta que o retorno às atividades docentes, também está condicionado à criação de um calendário de reposição unificado para todas as escolas, além da revogação da portaria municipal que retirou do professor o direito à licença para cursos de pós-graduação.
“Não estamos brigando apenas por reajuste. Além do mais os salários de muitos dos nossos colegas estão atrasados e o Governo nos retirou o direito a licenças para mestrado e doutorado, não podemos aceitar”, declara Carminha.
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