Morre em Ilhéus o jornalista Marcos Correia
- Vitor Augusto Xavier
- 24 de abr. de 2019
- 2 min de leitura
O jornalista Marcos Aurélio da Silva Correia faleceu, aos 66 anos, no Hospital São José, em Ilhéus, onde estava internado desde o último dia 5, em virtude de complicações respiratórias. O corpo do jornalista está sendo velado no SAF, no bairro da Conquista, e o seu sepultamento ocorrerá às 14h30min de hoje, no cemitério São Jorge, no Alto do Basílio.
Marcos Correia chegou a Ilhéus em 1987, quando começou a trabalhar na Prefeitura Municipal, na assessoria de comunicação, e a partir daí passou a residir na cidade. Ele foi assessor de comunicação social do município na gestão do prefeito Newton Lima, trabalhou nos jornais Diário da Tarde e A Região, e foi sócio fundador do Diário de Ilhéus (ao lado de Damiana Gomes, Getúlio Pinto e Carlos Moura Makalé), veículo impresso que surgiu em 24 de julho de 1999, após a extinção do Diário da Tarde.
Atuou também na assessoria de imprensa do extinto Instituto de Cacau da Bahia (ICB), Unimed Ilhéus, Câmara Municipal, à Viação São Miguel, além de ter atuado em assessorias políticas. Natural de Recife, Marcos Correia iniciou a carreira de jornalista no Diário de Rio Claro, no interior de São Paulo. Em seguida, transferiu-se para Ilhéus juntamente com sua mãe, dona Isaura Silva.
Considerado um profissional crítico e combativo, atuou ainda como editorialista e redator do Diário de Ilhéus, do qual era também diretor. Há cerca de dois anos, o jornalista, que tinha o hábito de fumar, já apresentava problemas respiratórios. A internação no Hospital São José ocorreu após o transcurso de seu aniversário, no dia 4 de abril.
Nota
O prefeito de Ilhéus, Mário Alexandre divulgou uma nota de pesar destacando que “com consternação e pesar, recebi a triste notícia do falecimento do jornalista Marcos Aurélio da Silva Correia nesta terça-feira, 23 de março de 2019, vítima de complicações respiratórias. A morte tirou desta cidade e região um dos melhores jornalistas da atualidade, cuja responsabilidade e apuro com os princípios do bom jornalismo eram marcas registradas da sua profícua trajetória profissional. Considerado crítico e combativo e de capacidade analítica, cativou leitores, levando informação de qualidade. Seu legado de trabalho, certamente, será lembrado ainda por muitas gerações e merece o nosso respeito e admiração. Solidarizamo-nos com a família, amigos e colegas de trabalho por esta perda irreparável”.
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