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Mercado reduz estimativa de crescimento da economia para 0,85%

A estimativa do mercado financeiro para o crescimento da economia este ano

continua em queda. De acordo com o boletim Focus, pesquisa semanal do

Banco Central com instituições financeiras, a projeção para a expansão do

Produto Interno Bruto (PIB) – a soma de todos os bens e serviços produzidos

no país – desta vez foi reduzida de 0,87% para 0,85%. Essa foi a 18ª redução

consecutiva.

Para 2020, a expectativa é que a economia tenha crescimento maior, de

2,20%, a mesma da semana passada. A previsão para 2021 e 2022

permanece em 2,50%.

Inflação

A estimativa de inflação, calculada pelo Índice Nacional de Preços ao

Consumidor Amplo (IPCA), caiu de 3,82% para 3,80% este ano, na quinta

redução seguida. A meta de inflação de 2019, definida pelo Conselho

Monetário Nacional (CMN), é de 4,25%, com intervalo de tolerância entre

2,75% e 5,75%.

A projeção do mercado financeiro para a inflação em 2020 caiu de 3,95% para

3,91%. A meta para o próximo ano é de 4%, com intervalo de tolerância de 1,5

ponto percentual para cima ou para baixo.

Para 2021, o centro da meta de inflação é 3,75% e para 2022, 3,5%, também

com intervalos de tolerância de 1,5 ponto percentual. A previsão do mercado

financeiro para a inflação em 2021 e 2022 permanece em 3,75%.

Taxa básica de juros

Para alcançar a meta de inflação, o Banco Central usa como principal

instrumento a taxa básica de juros, a Selic, mantida em 6,5% ao ano pelo

Comitê de Política Monetária (Copom).

Ao final de 2019, as instituições financeiras esperam que a Selic esteja em

5,50% ao ano. Na semana passada, a projeção era de 5,75% ao ano. Para o

fim de 2020, a expectativa é que a taxa básica baixe para 6% ao ano e, no fim

de 2021 e 2022, chegue a 7,5% ao ano.

Quando o Copom reduz a Selic, a tendência é que o crédito fique mais barato,

com incentivo à produção e ao consumo, reduzindo o controle da inflação e

estimulando a atividade econômica. Quando o comitê aumenta a Selic, a

finalidade é conter a demanda aquecida, e isso causa reflexos nos preços

porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança.

A manutenção da Selic indica que o Copom considera as alterações anteriores

suficientes para chegar à meta de inflação.(Agência Brasil)

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