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Itabuna perde prazo para Plano de Mobilidade


Com o esgotamento do prazo para elaboração do seu Plano de Mobilidade Urbana, Itabuna, ficará impedida de receber recursos federais para investimento em projetos nesta área. Em 2017, um grupo de trabalho, do qual a Câmara Municipal fez parte, elaborou um termo de referência orçando o PMU em R$ 1,5 milhão, que segundo a Prefeitura, a licitação não saiu do papel por falta de recursos.

A mobilidade urbana em Itabuna foi o terceiro tema do Queremos Saber, projeto do Legislativo itabunense para diálogo interinstitucional. No encontro, desta semana o secretário João Zulato Filho (Sedur) informou que, em 2018, o município pleiteou financiamento para licitar o Plano, contudo os recursos foram negados por pendências em certidões negativas.

A arquiteta e urbanista Débora Santa Fé enfocou o transporte sustentável (modelo DOTS) no qual é priorizado o deslocamento de pedestres. A partir dele, Santa Fé reforçou o planejamento de cidade 3C (compacta, coordenada e conectada). Para o transporte coletivo itabunense, ela recomendou o BRS – sistema de faixas exclusivas para ônibus.

Entidades de Itabuna ligadas às pessoas com deficiência aproveitaram o Queremos Saber para cobrar mais acessibilidade. Napoleão Santana (Fundesb) e Antônio Alves (AGP), ambos cadeirantes, reclamaram de elevadores com defeito nos ônibus coletivos e de obstáculos em faixas elevadas para pedestres (duas delas recém-construídas na Avenida Ilhéus).

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