Comunidade discute ações para o programa Cidade Limpa
- Vitor Augusto Xavier
- 23 de nov. de 2018
- 2 min de leitura
Comunidade discute ações para o programa Cidade Limpa
O prefeito de Ilhéus, Mário Alexandre, recebeu representantes do Ministério Público, Polícia Militar, administração municipal e da empresa responsável pela limpeza pública na cidade, Solar Ambiental, para discutir as ações da campanha Cidade Limpa, que será lançada neste mês de dezembro, com o objetivo de minimizar os graves problemas enfrentados com a coleta do lixo no município. O encontro teve a presença do promotor, Paulo Eduardo Sampaio, do major Blanco, da Companhia Independente de Polícia Ambiental – CIPA e do diretor da Solar Ambiental, Antônio Cavalcanti.
A campanha Cidade Limpa visa proporcionar melhor qualidade de vida à população e minimizar o alto custo com a coleta de lixo na cidade. O prefeito enfatiza que o lixo produzido nos grandes centros tem crescido de forma desordenada, provocando impactos ambientais, sendo, inclusive, alvo de denúncias. “Isso é um caso de saúde pública, um crime”, preocupa-se o gestor de Ilhéus.
Lei de Responsabilidade do Lixo
Para o secretário Alisson Mendonça, é preciso criar consciência crítica dos atos cometidos. “Prefiro acreditar que a sociedade na qual vivo tem jeito”, disse. O empresário Antônio Cavalcanti considerou a reunião positiva: “precisamos cada vez mais deste tipo de ação, para interagir e buscar juntos soluções aos problemas de Ilhéus, porque a cidade precisa de soluções adequadas. Parabéns ao prefeito e a toda gestão por esta reunião”, comentou.As lixeiras viciadas são um problema crônico em Ilhéus e o lixo é um dos maiores passivos ambientais em todo o mundo.
O promotor Paulo Sampaio afirma que é indispensável a implantação da Lei de Responsabilidade do Lixo, por se tratar de questão complexa e que precisa de enfrentamento. Segundo ele, cerca de 60 a 70% do lixo domiciliar é orgânico, sendo que o percentual restante é dividido em material reciclável e de descarte, que necessitam de coleta e armazenamento adequados. “A falta de um plano municipal não impede a aplicação da lei e a execução do decreto”, ressaltou.
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