Caminhada marca Dia de Combate ao Trabalho Infantil
- Vitor Augusto Xavier
- 13 de jun. de 2019
- 2 min de leitura
Uma caminhada com o objetivo de sensibilizar a sociedade itabunense para a questão do trabalho infantil movimentou a avenida do Cinquentenário no Dia Mundial de Combate ao Trabalho Infantil, que esse ano teve como tema: “Criança não deve trabalhar, Infância é para Sonhar”. A ação que foi uma iniciativa da Secretaria Municipal de Assistência Social e contou com o apoio da Secretarias de Segurança, Transporte e Trânsito (Sesttran) e de Educação, Polícia Rodoviária Federal, Corpo de Bombeiros e Polícia Militar, além de diversas entidades representativas e membros da sociedade civil. Na oportunidade, a secretária Sandra Neilma alertou sobre os prazos estabelecidos para erradicar o trabalho infantil, determinado pela Organização Internacional do Trabalho (OIT) e lamentou que no Brasil ainda existam aproximadamente 2,5 milhões de crianças em situação de trabalho infantil. “Daí a necessidade de mobilizar a sociedade, trazendo a todos essa reflexão, pois é um dever de toda a sociedade enfrentar as violações e combater a violência contra crianças e adolescentes”, disse. Ela avaliou positivamente os resultados da campanha, ressaltando que o objetivo de sensibilizar as pessoas está sendo alcançado, mas enfatizou que é preciso
o empenho de todos para continuar fortalecendo a rede de combate ao trabalho infantil de modo a acabar de vez com essa violação de direitos. “A nossas ações não param por aqui e vão continuar acontecendo durante todo o ano, com a equipe do PETI diariamente atuando nas comunidades, nos bairros, nas feiras, no lixão, identificando os casos e desenvolvendo ações para combater violência para com crianças e adolescentes”. A presidente do Conselho Municipal de Assistência Social, Suzi Meire reforçou que toda a população deve estar atenta e denunciar os casos que tomarem conhecimento, através dos canais de denúncia Disque 100 e 190 (Polícia Militar). “Lugar de criança é na escola e precisamos proteger nossas crianças e denunciar as situações aonde encontramos violações de direitos”, concluiu.
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